16 de mai. de 2010

A HUMANIDADE DE CRISTO

“Se alguém está em Cristo é uma Nova Criatura. Passou o que era velho. E isto vem de Deus reconciliou consigo a Humanidade em Cristo, não levando mais em consideração os pecados dos homens” (2 Coríntios 5:17-19).## Cristo veio ao mundo, a fim de pôr a salvação ao alcance de todos. Na cruz do Calvário, pagou o preço infinito exigido pela redenção do mundo. Sua abnegação e renúncia, Seu trabalho desinteressado, Sua humilhação, e, sobretudo, o holocausto de Sua vida, atestam o amor profundo que votou à humanidade decaída. Veio para salvar o que se perdera. Sua missão atingia os pecadores de todas as categorias, de qualquer língua ou nação. Por todos pagou o preço de sua redenção, a fim de reintegrá-los na comunhão e harmonia do Céu. Não desprezava os que dos mais graves erros e delitos se haviam feito culpados; Seu trabalho era desempenhado com especial consideração pelos que mais necessitavam da salvação que viera trazer. Quanto mais urgente reforma um caso pedia, tanto mais profundo era Seu interesse, maior Sua simpatia e mais devotados Seus esforços. Seu amorável coração se comovia até às profundezas, à vista daqueles cuja condição menos esperança oferecia e que mais necessitavam de Sua graça regeneradora. Graças a Deus, quadros mais luminosos e animadores, são-nos apresentados pelo Senhor. Agrupemos as benditas afirmações de Seu amor como preciosos tesouros, a fim de que as possamos continuamente contemplar. O Filho de Deus deixando o trono de Seu Pai, revestindo de humanidade Sua divindade, de maneira a poder resgatar o homem do poder de Satanás; Seu triunfo em nosso favor, abrindo o Céu ao homem, revelando aos olhos humanos a câmara em que a Divindade manifesta Sua glória; a raça caída, elevada do abismo em que o pecado a imergira e novamente posta em ligação com o infinito Deus, e, havendo suportado a prova divina mediante a fé em nosso Redentor, revestida da justiça de Cristo e exaltada a Seu trono - eis os quadros com que Deus nos manda alegrar as câmaras da alma. E, "não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem", verificaremos que "nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente". II Cor. 4:18 e 17. Essa verdade tem sido para muitos causa de dúvida e incredulidade. Quando Cristo veio ao mundo - como Filho de Deus e do homem - não foi compreendido pelo povo de Seu tempo. Humilhou-Se, tomando a natureza humana para poder atingir a raça decaída e reabilitá-la. Em virtude do pecado, porém, os homens tinham o espírito obscurecido, as faculdades entorpecidas e a percepção embotada a ponto de não Lhe discernirem o caráter divino sob as vestes da humanidade. Esta falta de compreensão de sua parte foi um obstáculo à obra que Cristo Se propunha realizar em seu favor; de sorte que, para imprimir força aos Seus ensinos, precisou muitas vezes definir e defender Sua posição. Pela referência ao Seu caráter misterioso e divino, tentou dar às Suas idéias uma orientação que favorecesse a virtude reformadora da verdade. A união do divino com o humano, manifestada em Cristo, se nos depara também na Bíblia. As verdades nela reveladas são inspiradas por Deus, contudo são expressas por palavras de homens e adaptadas às necessidades humanas. Assim se poderia afirmar acerca do Livro de Deus o que se disse de Cristo, que "o Verbo Se fez carne, e habitou entre nós". João 1:14. E esse fato, longe de constituir um argumento contra a Bíblia, deve fortalecer a nossa fé nela como a Palavra de Deus. Os que se pronunciam sobre a inspiração das Escrituras Sagradas, aceitando algumas partes como divinas, enquanto rejeitam outras como de origem humana, perdem de vista o fato de que Cristo, o divino, participou da natureza humana a fim de poder atingir a humanidade. Na obra de Deus para a redenção do homem, a divindade e a humanidade se identificaram. Toda a luz do passado, toda a luz do presente e que alumia até o futuro, conforme revelada na Palavra de Deus, é para todo o que a aceita. A glória dessa luz, que é a própria glória do caráter de Cristo, deve manifestar-se no cristão, individualmente, na família, na igreja, no ministério da Palavra e em cada instituição criada pelo povo de Deus. Todas estas coisas devem ser, no plano divino, figuras do que pode ser realizado a favor do mundo. Devem constituir símbolos do poder salvador das verdades do evangelho. São instrumentos no cumprimento do grande propósito divino em relação à humanidade.###JESUS TE AMA!

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