2 de nov. de 2010

GUARDAR O CORAÇÃO

A diligência no guardar o coração é essencial para um saudável crescimento na graça. Em seu estado natural, o coração é morada de pensamentos e paixões pecaminosos. Quando posto em sujeição a Cristo, precisa ser purificado pelo Espírito de toda contaminação. Isso não pode ser feito sem o consentimento do indivíduo. Uma vez purificado o coração, é dever do cristão conservá-lo incontaminado. Muitos pensam que a religião de Cristo não requer o abandono dos pecados diários, o rompimento com os hábitos que têm mantido a alma em servidão. Renunciam a algumas coisas condenadas pela consciência, mas deixam de representar a Cristo no viver diário. Não introduzem no lar a semelhança com Cristo. Não manifestam atento cuidado na escolha das palavras. Com demasiada freqüência, proferem-se palavras irritadas, impacientes, palavras que suscitam no coração humano as piores paixões. Tais pessoas necessitam da permanente presença de Cristo na vida. Unicamente em Sua força podem eles vigiar palavras e ações. Na obra de guardar o coração, precisamos insistir na oração, ser incansáveis em pedir ao trono da graça Sua assistência. Os que proferem o nome de Cristo devem chegar a Deus com fervor e humildade, pleiteando auxílio. O Salvador nos disse que orássemos sem cessar. O cristão não pode estar sempre de joelhos em oração, mas seus pensamentos e desejos podem ser de contínuo elevados ao Céu. A confiança em nós mesmos se desvaneceria, falássemos nós menos e orássemos mais.

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