27 de mai. de 2011

O PREÇO DA VITÓRIA

A luta entre o bem e o mal não se tornou menos intensa que nos dias do Salvador. O caminho para o Céu não é mais suave agora do que foi então. Todos os nossos pecados precisam ser renunciados. Toda condescendência favorita que impeça o progresso espiritual, deve ser excluída.Estamos dispostos a renunciar a nossa própria sabedoria e receber o reino do Céu como uma criancinha? Estamos prontos a romper com nossa justiça própria? Prontos a sacrificar a aprovação dos homens? O prêmio da vida eterna é de infinito valor. Estamos dispostos a acolher o auxílio do Espírito Santo e com Ele cooperar, fazendo esforços e sacrifícios proporcionais ao valor do objeto a ser obtido? Ao aproximarmo-nos do fim do tempo, o espírito humano é mais prontamente impressionado pelos ardis de Satanás. Ele induz os iludidos mortais a explicarem as obras e milagres de Cristo sobre princípios gerais. Satanás sempre teve a ambição de contrafazer a obra de Cristo e estabelecer seu poder e exigências. Em geral, não o faz aberta e ousadamente. É astucioso e sabe que o meio mais eficaz de realizar sua obra é apresentar-se ao pobre homem caído em forma de um anjo de luz.Satanás chegou-se a Cristo no deserto em forma de um belo jovem - mais semelhante a um rei que a um anjo caído. Apresentou-se com a Escritura nos lábios. Disse ele: "Está escrito." O longanimo Salvador enfrenta-o com a Escritura, afirmando: "Está escrito." Satanás aproveitou-se da fraca e sofredora condição de Cristo. Ele tomou sobre Si a natureza humana...Se Satanás pode confundir e iludir a mente humana, levando os mortais a pensarem que há neles um poder inerente para realizar grandes e boas obras, deixam de confiar em Deus para fazer por si o que julgam neles existir por fazer. Não reconhecem um poder superior. Não dão à Deus a glória que Ele exige e que é devida a Sua grande e excelente Majestade. Realiza-se assim o objetivo de Satanás. Ele exulta quando o homem caído vaidosamente exalta a si mesmo, como ele se exaltou no Céu, sendo de lá expulso. Sabe que se o homem se exaltar, sua ruína será tão certa como foi a dele. Ele fracassou ao tentar a Cristo no deserto. O plano da salvação foi executado. Foi pago o elevado preço para a redenção do homem. E agora Satanás procura despedaçar o alicerce da esperança cristã e volver o espírito dos homens numa direção em que não sejam beneficiados ou salvos pelo grande sacrifício oferecido. Induz o homem caído, mediante "todo o engano da injustiça" (II Tess. 2:10), a crer que bem pode passar sem o sacrifício expiatório; que não precisa confiar num Salvador crucificado e ressurreto; que os próprios méritos do homem lhe dão direito ao favor de Deus, e destrói então a confiança na Bíblia, bem sabendo que se nisso alcançar êxito e for destruído o instrumento que o assinala, estará seguro.Ele imprime na mente a ilusão de que não existe um diabo pessoal, e os que nisso crêem não fazem esforço para resistir e combater o que não existe, e os pobres e cegos mortais finalmente adotam a máxima: "Tudo quanto existe, está direito." Não reconhecem regra alguma para lhes regular a conduta. Satanás induz muitos a crerem que a oração a Deus é inútil e apenas uma formalidade. Bem sabe quão necessários são a meditação e a oração, a fim de conservar os seguidores de Cristo despertos para lhe resistir à astúcia e aos enganos. Seus ardis desviarão a mente desses importantes exercícios, a fim de que a alma não se apóie no Todo-Poderoso, em busca de auxílio e DEle obtenha força para lhe resistir aos ataques...

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