28 de jul. de 2011

RELACIONAMENTOS NA BÍBLIA

Os habitantes de Canaã eram dados à idolatria, e Deus havia proibido casamentos entre o Seu povo e aqueles, sabendo que tais casamentos conduziriam à separação do seu Deus. No espírito de Abraão, a escolha de uma esposa para seu filho era assunto de muita importância; estava desejoso de que ele se casasse com uma que não o afastasse de Deus. Mandou um mensageiro ir escolher uma esposa para seu filho Isaac. O mensageiro partiu sem demora. Chegando a Harã, "a cidade de Naor", parou fora dos muros, perto do poço aonde vinham as mulheres do lugar, à tarde, a buscar água.Como deveria ele sabiamente escolher entre pessoas completamente estranhas? Lembrando-se das palavras de Abraão, de que Deus enviaria com ele o Seu anjo, orou fervorosamente pedindo uma direção positiva. Pediu a Deus que um ato de cortesia indicasse a jovem que Deus escolhera. Apenas proferira a oração, e a resposta fora dada. Entre as mulheres que estavam reunidas junto ao poço, a maneira cortês de Rebeca, atraiu sua atenção. Retirando-se ela do poço, o estranho foi ao seu encontro, pedindo um pouco de água do cântaro sobre os seus ombros. O pedido recebeu amável resposta, juntamente com um oferecimento para tirar água para os camelos também. Assim foi dado o sinal desejado. Até aí a mão divina estivera com ele. Isaac, voltara à tenda de seu pai a fim de esperar a chegada do mensageiro, de Harã. "E Isaac saíra a orar no campo, sobre a tarde; e levantou os seus olhos, e olhou, e eis que os camelos vinham. Rebeca também levantou seus olhos, e viu a Isaac, e lançou-se do camelo. E disse ao servo: Quem é aquele varão que vem pelo campo ao nosso encontro? E o servo disse: Este é meu senhor. Então tomou ela o véu, e cobriu-se. "Assim Isaac foi consolado depois da morte de sua mãe." (Gênesis 24:63-67). Abraão tinha notado o resultado dos casamentos mistos entre aqueles que temiam a Deus e O obedeciam e os que não O temiam, desde os dias de Caim até o seu tempo. As conseqüências de seu próprio casamento com Hagar e das alianças matrimoniais de Ismael e de Ló, estavam perante ele. A esposa de Ló foi mulher egoísta, irreligiosa, e sua influência exerceu-se no sentido de separar de Abraão o seu marido. Se não fosse por ela, Ló não teria permanecido em Sodoma, privado do conselho do tio sábio e temente a Deus. A influência de sua esposa e as relações entretidas naquela ímpia cidade, quase o fizeram perder a vida e apostatar de Deus. O casamento de Ló e sua escolha de Sodoma como residência, foram os primeiros elos em uma cadeia de acontecimentos repletos de males para o mundo durante muitas gerações. Pessoa alguma que tema a Deus, pode ligar-se a outra que O não tema, sem por em risco sua vida espiritual. "Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?"( VT - Amós 3:3). A felicidade e prosperidade da relação matrimonial depende da unidade dos cônjuges; mas entre o crente e o incrédulo há uma diferença radical de gostos, inclinações e propósitos. Estão a servir dois senhores, entre os quais não pode haver concórdia. Por mais puros e corretos que sejam os princípios de um, a influência do não crente, terá uma tendência para o afastamento do que é crente das coisas de Deus. A instrução do Senhor é: "Não vos prendais a um jugo desigual."(II Coríntios 6:14). Mas o fiel com oração, amor e mansidão, acabará tendo influência benéfica sobre o outro.

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