24 de jul. de 2011

A VOLTA DO FILHO PRÓDIGO

"E, levantando-se, foi para seu pai (...)" Lucas 15:20Quanto tempo passará, até que façamos o mesmo? Reflitamos: Esperamos que um grande ponto seja ganho se formos conduzidos a considerar nossos caminhos, a ponderar nossa condição e a olhar sinceramente para o futuro, pois a irreflexão é a ruína de muitos viajantes que vão rumo a eternidade, e por seu meio os incautos caem no profundo abismo da segurança carnal e perecem em seu interior. Hoje também alguns de nós somos encontrados entre "os reflexivos" durante o tempo suficiente. Já é momento de passarmos para uma etapa mais prática. É a hora suprema de atuarmos. Teria sido muito melhor se já tivéssemos atuado, porque no que se refere à reconciliação com Deus, os primeiros pensamentos são os melhores. Quando a vida de um homem pende por um fio, e o inferno está justamente em sua frente, seu caminho é claro e uma segunda consideração é supérflua. O primeiro impulso de escapar do perigo é agarrar-se em Cristo é o que,se formos sábios, deveríamos fazer. Alguns agora estão pensando, pensando, e pensando... e talvez fiquem pensando até sua perdição. Que sejam conduzidos, pela graça divina, a crer, e não só a pensar, pois se não fosse assim, seus pensamentos se converteriam no verme imperecível de seu tormento. O filho pródigo havia ultrapassado também a etapa da simples lamentação. Estava profundamente compungido por ter abandonado a casa de seu pai, lamentava seu profuso esbanjamento no desenfreio e nas orgias, e deplorava que o filho de tal pai como o seu se visse desgraçado até chegar a ser um “cuidador de porcos” e uma terra estranha. Mas agora passou da lamentação ao arrependimento e ele se moveu para escapar da condição que o assolava. De que serviriam as lamentações se continuássemos no pecado? Por todos os meios que podem, levantem as comportas de sua dor se as águas fizeram dar voltas na roda da ação, mas poderiam muito bem reservar suas lágrimas se elas não significarem outra coisa além de um inútil sentimentalismo. De que serve a um homem dizer que se arrepende de sua má conduta se, todavia, persevera nela? Quando nós os pecadores lamentamos o pecado e nos afligimos pela condição em que o pecado nos conduziu, mas não seguimos adiante, nossas lamentações somente nos prepararão para o remorso eterno.

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