9 de set. de 2011

OLHAR PARA FORA DE SI MESMO

Olhemos para fora de nós mesmos, para Jesus. Podemos reconhecer que somos pecadores, ao passo que ao mesmo tempo temos o privilégio de reconhecer a Cristo como nosso Salvador. Ele veio, para chamar ao arrependimento não os justos mas os pecadores. Dificuldades e sugestões serão apresentadas por Satanás à mente humana para que ele possa enfraquecer a fé e destruir o ânimo. Ele tem múltiplas tentações que aos montões invadem a mente, uma após outra; mas estudarmos de perto as nossas emoções e ceder aos sentimentos é entreter o mau hóspede da dúvida, e assim procedendo, emaranhar-mo-nos nas perplexidades do desespero. Indagaremos: Que poderei fazer com tais terríveis sugestões? Expulse-mo-las da mente, olhando e contemplando as imaculadas, profundezas do amor de um Salvador. Não exaltemos os nossos sentimentos, falando neles e adorando-os, quer bons quer maus, tristes ou animadores. Jesus convida-nos a ir ter com Ele, que Ele tirar-nos-á dos cansados ombros a carga, colocando sobre nós o Seu jugo, que é suave; e o Seu fardo, que é leve. O trilho pelo qual Ele nos convida a andar nunca nos teria custado um tormento se sempre tivéssemos nele andado. É quando nos extraviamos do caminho do dever que este se torna difícil e espinhoso. Os sacrifícios que temos que fazer ao seguir a Cristo, são apenas outros tantos passos para retornar ao caminho da luz, da paz e felicidade. As dúvidas crescem ao contemporizarmos com elas, e quanto mais contemporizarmos, tanto mais difícil é vencê-las. É seguro largar todo suporte terrestre e tomar a mão dAquele que levantou e salvou o discípulo que se afogava no mar tempestuoso. Coloquemos continuamente diante do Senhor nossas necessidades, alegrias, pesares, cuidados e temores. Não O podemos sobrecarregar, não O podemos fatigar.Seu coração amorável se comove ante as nossas tristezas, ante a nossa expressão delas.Levemo-lhes tudo quanto nos causa perplexidade. Coisa alguma é demasiado grande para Ele, pois sustém os mundos e rege o Universo. As relações entre Deus e cada pessoa são tão particulares e íntimas, como se não existisse nenhuma outra por quem Ele houvesse dado Seu bem-amado Filho. (Caminho a Cristo, pág. 100).

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