2 de out. de 2012

EU ACREDITO... E VOCÊ?
A mensagem profética diz: “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe” (Apocalipse 21:1). A palavra “novo” pode ser entendida de duas formas: Na língua grega, há duas palavras para “novo”, mas em português temos somente uma. A primeira é “Kainós” e a segunda é “Neós”. Cada uma tem um sentido diferente. “Kainós, significa novo em qualidade, em contraposição com o que está gasto ou arruinado. Neós, se refere a algo novo no tempo” (C.B.A.S.D. vol. 7, p. 902). Kainós é a palavra destacada no texto; ela aparece duas vezes. O que João está nos dizendo é que Cristo vai criar uma nova terra, mas com o material já existente. Ou seja, Ele vai usar a matéria prima da velha terra e com isso recriará uma Nova Terra. João usa a expressão que a primeira terra passou. O que ele está tentando transmitir a todos nós é que aquela Terra perfeita que fora criada no início desse mundo, agora está desfigurada e destruída pela ação do pecado, e Deus não vai permitir que ela continue assim por toda a eternidade. Nessa Nova Terra o mar não vai existir. Por quê? “Os mares e oceanos como conhecemos agora não mais existirão na nova criação” (idem). A promessa é que na nova Terra não haverá nada que lembre separação, divisão. Seremos uma grande família, tendo como Pai Deus, e como irmão mais velho, Jesus Cristo. “Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles” (Apocalipse 21:3). A vida será cheia de alegria na nova Terra. Nada que nos entristece sentiremos ali. “E lhes enxugará dos olhos toda a lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá mais luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas já passaram” (Apocalipse 21:4). No centro da nova capital do Universo de Deus estará a Árvore da Vida, fonte de saúde para todos os habitantes do lugar. Como já estudamos em programas anteriores, especialmente as profecias de Isaías, nesse lugar não haverá qualquer resquício de violência ou medo. Harmonia plena existirá entre os animais e também entre esses e o ser humano. O leão, o cordeiro, o leopardo, o lobo, todos conviverão em perfeita união. Será um lugar onde todos conhecerão como são conhecidos. E mais: “Todas as faculdades se desenvolverão, ampliar-se-ão todas as capacidades. A aquisição de conhecimento não cansará o espírito nem esgotará as energias… e surgirão ainda novas alturas a atingir, novas maravilhas a admirar, novas verdades a compreender. Todos os tesouros do universo estarão abertos ao estudo dos remidos de Deus. Livres da mortalidade, alçarão vôo incansável para os mundos distantes” (O Grande Conflito. 18.ª ed. 1975, pp. 674).

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