8 de jan. de 2013

AOS QUE AMAM AS ESCRITURAS -
Bem-aventurados os impolutos em seus caminhos, que andam na lei do Senhor.(Sal 119.1). Bem-aventurados. O salmista se sente tão enlevado pela lei do Senhor, que considera como estando conformado a ela, seu mais elevado ideal de bem-aventurança. Ele está olhando admira­do para as belezas da lei perfeita; e, como se nesse versículo en­contrasse a suma e resultado de todas suas emoções, ele exclama: "Bem-aventurado é o homem cuja vida é a transcrição prática da vontade de Deus." A religião genuína não é apática nem árida; ela tem suas exclamações e alegrias. Não só julgamos ser a guarda da lei de Deus uma atitude sábia e correta, mas nos sentimos arden­temente motivados ante sua santidade, e clamamos em oração: "Bem-aventurados são os imaculados!" Significando com isso que ardentemente desejamos tornar-nos assim. Nosso desejo por felicidade não é maior que o de sermos perfeitamente santos. A religião genuína é sempre prática, pois ela não nos permite deleitar-nos numa regra perfeita sem causar em nós profundo desejo de conformar a essa regra nossa conduta diária. Uma bênção per­tence aos que ouvem, lêem e entendem a Palavra do Senhor; não obstante, uma bênção ainda maior advém da real obediência a ela e concretiza em nosso andar e conversação o que aprendemos em nosso exame das Escrituras. A mais genuína bem-aventurança consiste na pureza de nosso caminho e de nossa caminhada.

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