30 de mai. de 2010

AUXÍLIO NA VIDA DIÁRIA

Há uma eloqüência mais poderosa do que a eloqüência de meras palavras na tranqüila e coerente vida do puro e verdadeiro cristão. O que o homem é tem mais influência do que o que ele diz. Os guardas que haviam sido enviados a Jesus voltaram dizendo que jamais homem algum tinha falado como Ele. Mas o segredo estava em que jamais homem algum tinha vivido como Ele viveu. Tivesse sido outra a Sua vida e não poderia ter falado como falou. Suas palavras traziam consigo força convincente, porque brotavam de um coração puro e santo, cheio de amor e simpatia, benevolência e verdade.É nosso caráter e experiência que determinam nossa influência sobre o próximo. A fim de convencer os outros acerca do poder da graça de Cristo, devemos ter experimentado o Seu poder em nosso próprio coração e vida. O Evangelho que apresentamos para a salvação das almas deve ser o Evangelho pelo qual nós mesmos sejamos salvos. Só por uma fé viva em Cristo como Salvador pessoal é que se torna possível fazer sentir nossa influência num mundo incrédulo. Se queremos ajudar a retirar os incrédulos da impetuosa corrente, devemos firmar os pés sobre a Rocha, Jesus Cristo. A divisa do cristianismo não é um sinal exterior; não consiste em trazer uma cruz ou coroa, mas sim em tudo o que revela a união do homem com Deus. Pelo poder da Sua graça manifestado na transformação do caráter, o mundo será convencido de que Deus enviou Seu Filho como Redentor. Nenhuma influência que possa rodear a alma tem mais poder do que a de uma vida abnegada. O mais forte argumento em favor do evangelho é um cristão que sabe amar e é amável.Para viver tal vida, para exercer tal influência, requer-se, a cada passo, esforço, abnegação e disciplina. É porque assim não compreendem que muitos tão facilmente desanimam na vida cristã. Muitos que sinceramente consagram a vida ao serviço de Deus ficam surpresos e desiludidos ao encontrar-se, como nunca, rodeados de obstáculos e assediados por provas e perplexidades. Oram para que seu caráter se assemelhe ao de Cristo e se tornem aptos para a obra do Senhor, e contudo são postos em circunstâncias que parecem provocar toda a malícia de sua natureza. São-lhes reveladas faltas, de cuja existência jamais haviam suspeitado. Como o Israel de outrora, perguntam: "Se Deus nos conduz, por que nos sucedem todas estas coisas?" "Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse; mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da Sua glória vos regozijeis e alegreis." I Ped. 4:12 e 13. (A Ciencia do Bom Viver-E.G.White).

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