29 de mai. de 2010

A CRUZ E NOSSA VIDA

Não existe outro caminho para a salvação do homem. "Sem Mim", diz Cristo, "nada podeis fazer." João 15:5. Por meio de Cristo, e de Cristo tão-somente, as fontes da vida podem vitalizar a natureza humana, transformar-lhe os gostos, e colocar-lhe as afeições rumo do Céu. Pela união da natureza divina com a humana, pôde Cristo iluminar o entendimento e infundir Suas propriedades vivificantes à alma morta em ofensas e pecados. Quando a mente é atraída para a cruz do Calvário, Cristo, por visão imperfeita, é discernido sobre a vergonhosa cruz. Por que morreu Ele? Em conseqüência do pecado? Que é pecado? A transgressão da lei. Então se abrem os olhos para ver o caráter do pecado. A lei foi quebrantada mas não pode perdoar o transgressor. É nosso aio, condenando, à punição. Onde o remédio? A lei impele-nos a Cristo, que foi erguido sobre a cruz a fim de que fosse habilitado a comunicar Sua justiça ao homem caído e pecador, apresentando assim os homens a Seu Pai em Seu caráter justo. Cristo sobre a cruz não só leva os homens ao arrependimento para com Deus, pela transgressão de Sua lei (pois a quem Deus perdoa Ele primeiro faz penitente), mas Cristo satisfez a justiça; ofereceu-Se a Si mesmo como expiação. Seu sangue em borbotões, Seu corpo dilacerado, satisfazem as reivindicações da lei transgredida, e assim Ele põe uma ponte através do abismo que o pecado produziu. Sofreu na carne para que, mediante Seu corpo ferido e quebrantado, pudesse cobrir o indefeso pecador. A vitória alcançada quando morreu no Calvário, derrubou para sempre o poder acusador de Satanás sobre o Universo e silenciaram suas afirmações de que a abnegação era impossível a Deus e portanto não necessária à família humana.

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