15 de fev. de 2011

O PERIGO PODE VIR DO CÉU

"O terceiro anjo tocou a trombeta. Caiu então do céu um astro enorme, ardendo como um facho. Precipitou-se sobre a terça parte dos rios e nas fontes de água. O nome do astro é Absinto. E se converteu em absinto a terça parte das águas. Muitos homens morreram das águas que se tornaram amargas. O quarto anjo tocou a trombeta. Foi ferida então a terça parte do sol, da lua e das estrelas, de sorte que escureceram em um terço. O dia e a noite perderam uma terça parte de seu brilho. O quinto anjo tocou a trombeta. Vi uma estrela que caíra do céu sobre a terra. Foi-lhe dada a chave do poço do abismo. Abriu o poço e do poço subiu uma fumaça como a fumaça de um grande forno. O sol e o ar escureceram por causa da fumaça do poço." - Livro do Apocalipse – João./// Hoje, o maior perigo de uma destruição em massa no planeta está longe dos conflitos internacionais, dos temores dos arsenais bélicos nucleares. Durante a história da humanidade esse risco sempre esteve no céu. Cerca de 6 mil corpos celestes acima de um quilômetro de diâmetro orbitam pelo espaço com chances de colidir com a Terra. Quanto mais os cientistas buscam por esses asteróides, mais evidente fica o realismo das visões de João, o evangelista do Apocalipse./// O mundo esteve a poucas horas de viver, no começo deste ano, um novo anúncio do Apocalipse. Só que desta vez não pelos escritos sagrados, mas dos cientistas que estavam na Conferência de Proteção Planetária. No dia 13 de janeiro, pesquisadores acharam que um objeto de 30 metros, denominado 2004 AS1, tinha uma chance em quatro de atingir o planeta dentro de 36 horas. Um alarme mundial esteve na iminência de ser divulgado. A informação partiu de quatro dos mais conceituados observatórios astronômicos, entre eles o Instituto do Novo México e o Centro Planetário Minor, de Massachusetts. O dado teve aval do Laboratório de Jato Propulsão, um dos principais órgãos da Nasa. Rapidamente, diversos telescópios apontaram para o local desta detecção. A conclusão foi que o 2004 AS1 era muito maior. Tinha 500 metros de largura e passou a uma distância de 12 milhões de quilômetros da Terra, desta vez sem representar perigo./// Uma loteria celestial cujo prêmio é a catástrofe bíblica. Porém, o homem parece se esquecer das profecias e dos sinais constantes que recebe das profundezas do espaço. Com toda tecnologia do segmento espacial, inexiste ferramentas para destruir ou alterar a rota destas rochas. O berçário de cometas e meteoróides está a 30 trilhões de quilômetros da Terra, na Nuvem de Oort, fora do sistema solar. Mas grande parte dos bólidos que traz perigo se encontra no Cinturão de Meteoros, que passa por trás do Sol e de Marte. São bilhões de pedras cósmicas de onde pode sair a qualquer instante uma rocha rumo a novos alvos. O cientista do Inpe explica que os meteoróides movem-se no espaço com velocidades que podem atingir até centenas de quilômetros por segundo. São corpúsculos cuja massa oscila entre poucos miligramas e, no máximo, alguns quilos. Ao se deslocarem em direção a Terra, chocam-se violentamente com o gás atmosférico. Neste atrito se produz energia suficiente para vaporizá-los. No entanto, há os que conseguem ultrapassar as camadas atmosféricas mais rarefeitas, penetrando também nas mais densas. A grande maioria dos meteoróides que se aproxima da superfície terrestre desintegra-se entre os 200 e os 100 km de altura. O risco de impacto é diário. Essa afirmação parece ser a única certeza no mundo dos corpos celestes. Dificilmente a dinâmica do cosmos conseguiria ser explicada por uma visão meramente temporal e terrestre, como prevê o determinismo. Segundo essa forma de raciocínio, os fenômenos naturais podem ser previstos sempre. Isto transformou a ciência em refém da geometria linear, rígida e inexata quando se trata dos ordenamentos cósmicos. Contudo, o planeta azulado conta com alguns escudos importantíssimos. A Lua, a força gravitacional de Júpiter e a própria atmosfera terrestre são cruciais para minimizar o potencial destrutivo destas rochas. Enquanto os astrônomos se esforçam para mapear os grandes asteróides, os tidos como pequenos, ou seja, com menos de um quilômetro são deixados de lado. Sequer há instrumentação para se observar esses fragmentos. As rochas maiores cairiam provavelmente no mar e as menores, nos continentes. Em ambos casos os efeitos sobre o meio ambiente terrestre seriam danosos. Grandes incêndios, agravamento do efeito estufa, prejuízos incalculáveis para a lavoura e até mesmo a formação pontual de nuvens de poeira cósmica impedindo a passagem da luz solar. "A verdade é que não temos projetos sendo desenvolvidos para se evitar os impactos, tudo ainda está na especulação. Não tenho dúvidas que a situação é séria e grave", alerta Martini (Fonte: http://tudoparana.globo.com/gazetadopovo). Mas temos de crer que podemos contar com Deus que controla tudo que criou, inclusive no espaço cósmico e que mantém o equilíbrio e faz manutenção da sua Criação. Acima de tudo, de todas as evidências e prognósticos, só ELE está no controle!

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