28 de ago. de 2011

A RECOMPENSA

Quando Cristo chamou os discípulos para O seguirem, não lhes ofereceu nenhuma perspectiva sedutora nesta vida. Não lhes fez promessas de ganho, nem de honras mundanas, e eles, por sua vez, nada estipularam quanto ao que haviam de receber. A Mateus, quando estava sentado na alfândega, o Salvador disse: "Segue-Me. E ele, deixando tudo, levantou-se e O Seguiu." Luc. 5:27 e 28. Mateus não pediu, antes de prestar seus serviços, um salário certo, igual à quantia recebida na sua precedente ocupação. Sem questionar nem hesitar, seguiu a Jesus. Bastava-lhe poder estar com o Salvador, a fim de ouvir Suas palavras e de se unir à Sua obra.O mesmo sucedera com os discípulos anteriormente chamados. Quando Jesus pediu a Pedro e seus companheiros que O seguissem, imediatamente abandonaram seus barcos e redes. Alguns desses discípulos tinham amigos que contavam com eles para a sua subsistência, mas, quando receberam o convite do Salvador, não hesitaram nem inquiriram: "Como viverei e sustentarei minha família?" Foram obedientes ao chamado; e quando mais tarde Jesus lhes perguntou: "Quando vos mandei sem bolsa, alforje ou sandálias, faltou-vos, porventura, alguma coisa? Eles responderam: Nada." Luc. 22:35.Hoje o Salvador chama-nos para a Sua obra como chamou Mateus e João e Pedro. Se nosso coração estiver tocado pelo Seu amor, a questão da recompensa não será a mais importante para o nosso espírito. Regozijar-nos-emos por ser colaboradores de Cristo e não recearemos contar com Sua solicitude. Se fizermos de Deus a nossa força, teremos clara percepção do dever, e aspirações desinteressadas; nossa existência será movida por um nobre ideal, que nos levantará acima dos motivos sórdidos.

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