28 de set. de 2011

ERVA DANINHA

Empenhemo-nos, com todo o cuidado, para manter-nos longe do monstro da incredulidade. Ela desonra a Cristo. Se O insultarmos, tolerando a incredulidade, Ele afastará Sua presença visível. É verdade que a incredulidade é uma erva daninha cujas sementes nunca podemos tirar inteiramente do solo, mas devemos tirar a raiz com zelo e perseverança. Entre as coisas detestáveis, a incredulidade é a que mais devemos odiar. A sua natureza injuriosa é extremamente maligna: aqueles em quem ela se manifesta e os que a praticam são todos prejudicados por ela. Em nosso caso,a incredulidade é a coisa mais ímpia, visto que as misericórdias de Nosso Senhor, no passado, aumentam a nossa culpa ao duvidarmos dEle no presente. Quando desconfiamos do Senhor Jesus, Ele pode clamar: "Eis que farei oscilar a terra debaixo de vós, como oscila um carro carregado de feixes" (Amos 2.13). Duvidar do Senhor Jesus é o mesmo que colocar em sua cabeça uma coroa de espinhos muitíssimo agudos.Os celeiros do céu não se esgotarão pelo saciar de nossa fome. Se Cristo fosse apenas um depósito de água, logo acabaríamos com a plenitude dEle. Mas quem pode secar uma fonte? Ele tem suprido as necessidades de miríades de espíritos; e nenhum deles tem se queixado de escassez de recursos nEle. Lance fora esse pensamento traidor chamado incredulidade, pois seu único alvo é destruir os laços de comunhão e fazer-nos lamentar um Salvador ausente.

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