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11 de out. de 2011
PARA O NOSSO ENSINO
"Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino,foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança". Rom. 15:4.
As vidas relatadas na Bíblia são histórias autênticas de pessoas reais. Desde Adão, passando pelas sucessivas gerações, até ao tempo dos apóstolos, temos uma narração clara, ao natural, do que realmente ocorreu, e a genuína experiência de personagens verídicos. É caso de admiração para muitos que a história inspirada relatasse na vida de homens bons, fatos que lhes maculam o caráter moral. Os escritores inspirados não testificam de falsidades, para impedir que as páginas da história sagrada sejam obscurecidas pelo registro das fragilidades e faltas humanas.
É uma das melhores provas da autenticidade das Escrituras, o não ser a verdade apresentada com paliativos, nem os pecados de seus principais personagens suprimidos.Quantas biografias se têm escrito de corretos cristãos, que, em sua vida comum no lar, em suas relações com a igreja brilharam como exemplos de imaculada piedade! Todavia, houvesse-lhes a pena da Inspiração escrito a história, e quão diversos pareceriam eles! Ter-se-iam revelado fraquezas humanas, lutas com o egoísmo, hipocrisia e orgulho, talvez pecados ocultos, e a luta contínua entre o espírito e a carne.
Houvesse nossa boa Bíblia sido escrita por pessoas não inspiradas, e apresentaria bem diverso aspecto, e seria um estudo desalentador para os errantes mortais, os quais estão a contender com as fragilidades naturais e as tentações de um inimigo astuto. Tal como é, no entanto, temos relatório fiel das experiências religiosas de notáveis personagens da história bíblica. Os homens favorecidos por Deus, e a quem confiou grandes responsabilidades, foram por vezes vencidos pela tentação e cometeram pecados, mesmo como nós da época presente lutamos, vacilamos e caímos freqüentemente em erro.
É, porém, animador para nosso coração desfalecido saber que, mediante a graça de Deus, eles puderam obter novo vigor para se erguer outra vez acima de sua má natureza; e, lembrando-nos disso estamos prontos a renovar o conflito por nossa vez.(Test.Seletos, vol. 1, págs. 435-437).
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