28 de dez. de 2012

NESSE ANO NOVO
Atravessando o umbral do ano novo nessa hora, olhamos para adiante e, o que é que vemos? Ainda que pudéssemos conseguir um telescópio que nos permitisse ver o fim do ano, teríamos sabedoria para usá-lo? Não creio. Desconhecemos os eventos que nos esperam – a vida e a morte, nossa ou de nossos amigos, as mudanças de posição, a enfermidade ou a saúde. Que grande misericórdia é que essas coisas estejam ocultas para nós! Se víssemos antecipadamente nossas mais seletas bênçãos, essas perderiam seu frescor e sua doçura, enquanto estivéssemos as aguardando impacientemente. A antecipação se tornaria amarga, se converteria em desânimo, e a familiaridade geraria desdém. Se pudéssemos ver antecipadamente nossas tribulações, nos preocuparíamos por elas muito antes que efetivamente viessem, e nesse desassossego perderíamos o desfrute de nossas bênçãos presentes. A grande misericórdia estendeu um véu entre nós e o futuro, e o deixou dependurado lá. Uma coisa que mais resulta ser a essência brilho mesmo: E esse Novo Ano, confiemos ver que Deus é glorificado por nós e em nós. Se cumprirmos nosso fim mais importante, alcançaremos nossa felicidade mais excelsa. Pensar que Deus pode obter glória de tais pobres criaturas como nós, é o deleite do coração renovado. “Deus é luz”. Não podemos agregar nada a Seu brilho, mas podemos atuar como refletores que, ainda que não tenham nenhuma luz própria, quando o sol brilha sobre eles, refletem seus raios, e os enviam onde não teriam chegado sem tal reflexo. Quando o Senhor brilha em nós, projetamos essa luz nos lugares escuros e faremos que os que estão submersos na sombra, se alegrem em Jesus nosso Senhor.

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